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terça-feira, 16 de setembro de 2014

MINHA MONOGRAFIA VIROU ARTIGO CIENTÍFICO!

Boa tarde pessoal!
É com muita satisfação que coloco aqui no meu blog, minha monografia que virou artigo científico na revista Nutrição em Pauta!
É claro que com a ajuda dos meus Mestres: Elisa Grossi, Wanessa Aquino e Marco Melo!
Foi publicado em Agosto, mês passado!
Se você conhece alguma gestante ou alguém que ganhou neném recentemente, te faço o apelo de mostrar esse artigo, é de muita importância mesmo, você estará promovendo saúde para o próximo!


Papel do Nutricionista no Incentivo ao Aleitamento Materno como Forma de Prevenção de Casos de Obesidade

Nutritionist the role of encouraging the breastfeeding as a means of prevention of cases of obesity

Palavras -Chave: aleitamento materno, saúde da criança, nutrição na infância

Keywords: breast feeding, child health, child nutrition

Resumo

O aleitamento materno deve ser priorizado nos 6 primeiros meses de vida como prevenção de casos de obesidade futura. Devido a sua composição ser adequada para o metabolismo do infante e fornecer enzimas importantes na regulação da saciedade da criança. O nutricionista profissional responsável pela nutrição e bem estar da população deve atuar através de orientações sobre a importância da amamentação encorajando as mães a amamentar as crianças. Desta forma prevenindo casos de obesidade e outras doenças como também reduzindo gastos públicos futuros.

Abstract

Breastfeeding should be prioritized in the first 6 months of life as prevention of future obesity cases. Due to its composition is appropriate for the infant's metabolism and provide important enzymes in the regulation of satiety child. The professional nutritionist responsible for nutrition and well being of the population must act through guidance about the importance of breastfeeding encouraging mothers to breastfeed the children. In this way preventing cases of obesity and other diseases as well as reducing future public expenditure.

Introdução

A composição do leite materno é essencial para o desenvolvimento da criança como também, na redução de infecções. Estudos atuais tem demonstrado que previne obesidade na infância e na vida adulta através de sua  composição, pois atua regulando o metabolismo do infante (ALBERNAZ; VICTORA, 2003; BATTOCHIO; SANTOS; COELHO, 2003)
Porém existe uma preocupação de que o desejo de amamentar tenha se desgastado, e para contornar essa situação é necessário orientar as vantagens da amamentação na sociedade como escolas, posto de saúde e nas comunidades (VITOLO, 2008).
Cabe ao profissional de nutrição fazer um acompanhamento com a gestante explicando os benefícios do leite materno para a criança. Promovendo assim  uma vida mais saudável e com menos casos de obesidade (DAL BOSCO;  CONDE, 2013; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009).
Este artigo tem como objetivo expor as consequências do desmame precoce e sua relação com a obesidade. Demonstrando os benefícios da amamentação com ênfase no papel da nutrição como estimuladora deste hábito.

Metodologia

Foi realizado um levantamento de artigos e de livros publicados a partir de 1998 com as palavras chaves: Aleitamento materno, nutrição do lactente, amamentação, obesidade, alimentação complementar do lactente, desmame precoce. Foram utilizados os sites de pesquisa BVS, SCIELO, além de sites oficiais e manuais.

Resultados

No primeiro ano de vida da criança, o crescimento e o desenvolvimento são muito rápidos, até completar dois anos o estado nutricional da criança é reflexo da vida uterina e fatores ambientais. E justamente nesta fase é importante tomar muito cuidado com a alimentação, pois ela reflete por toda a vida da mesma (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2006; BALABAN et al., 2004; CORDEIRO et al., 2013).
O aleitamento materno exclusivo até 6 meses de idade, e continuar amamentando até os dois anos de idade juntamente com alimentação complementar, é fator importantíssimo para impedir doenças futuras. O leite materno além de ter menor índice de energia, tem menor quantidade de proteína, além de possuir alto nível de gordura que é muito importante para que o ganho de peso ocorra de maneira mais lenta (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2006).
A ingestão de gordura em quantidades adequadas é necessário para prevenir sobrepeso, pois estudos revelam que crianças que já foram desnutridas possuem deficiência na oxidação de gordura (lipólise), resultando assim no seu acúmulo, promovendo a obesidade (ARAUJO; BESERRA; CHAVES, 2006).
A amamentação envolve fatores fisiológicos, ambientais e emocionais, sendo que a produção de leite ocorre através da ação hormonal durante a gestação e é aumentada quando a amamentação é feita de forma correta. Esse período é cheio de informações para a mãe com crendices populares, que acabam influenciando de tal forma, que as orientações dos profissionais de saúde são deixadas de lado. O desmame precoce tem sido motivo de preocupação para os profissionais da área, em que apenas 6% das crianças brasileiras recebem leite materno exclusivo somente até 2 meses de vida (ICHISATO; SHIMO, 2001; VITOLO, 2008).

Estudos revelam que quando perguntam para as mães sobre o desmame precoce, elas alegam ter pouco leite’’, leite fraco’’ ou que o leite secou’’. Outros estudos mostram reclamações de fissuras no peito e rachaduras.  Acredita-se que as mulheres amamentam mais por tradição do que pelo conhecimento das  vantagens que o leite materno oferece (VITOLO, 2008).
Tem como vantagens diminuição de diarréia, otite média, infecção urinária, leucemia, obesidade, infecções respiratórias, diabetes insulinodependente e não-insulinodependente, hipercolesterolomia, doença de Hodgkin, asma, enterocolite necrosante. Crianças que são amamentadas tem melhor desempenho intelectual (VITOLO, 2008).
Segundo Susin et al.(1998), fizeram um estudo com 405 mães, no Hospital das Clínicas de Porto Alegre e confirmaram que orientações dadas após o parto sobre a importância da amamentação, utilizando vídeos e folhetos enriqueceram o conhecimento das mães, e assim convencendo-as de amamentar, e confirmaram isso através de um questionário aplicado  alguns meses após o parto em seus lares. 
Outros estudos revelam que o ato de amamentar exclusivamente no peito durante os 6 primeiros meses é algo muito raro, tendo uma duração de 1,8 mês. E para completar é ofertado para a criança alimentos inadequados precocemente como leite de vaca, e sem contar a introdução de carboidratos simples no preparo da mamadeira, afetando assim a adiposidade do lactente gerando a obesidade (CORDEIRO et al., 2013).

O leite de vaca além de possuir excesso de  macronutrientes, possui altas concentrações de proteínas, que leva ao aumento dos níveis de IgF-1, resultando em um aumento rápido de peso na criança, já que esse hormônio desempenha papel semelhante à insulina,  ocorrendo uma resistência periférica à insulina o qual é adipogênica. Além de sobrecarregar os rins que ainda estão imaturos (CORDEIRO et al., 2013).
Já as fórmulas lácteas são hipercalóricas, elevando entre 15 a 20% do consumo energético da criança, mesmo em menor quantidade superando o leite materno nas calorias fornecidas.  Possui 1,6 a 1,8 vezes mais proteína por quilo de peso, quantidade excessiva, podendo aumentar a secreção de insulina, estimulando maior captação da mesma pela célula e inibindo a lipólise, trazendo assim como consequência aumento do tecido adiposo e desencadeando obesidade (NOVAES et al., 2007; ARAUJO; BESERRA; CHAVES, 2006).
Os alimentos pré-lácteos, comumente oferecidos aos bebês antes da amamentação, podem ocasionar lesões no intestino imaturo; o colostro acelera a maturação do epitélio intestinal e protege contra agentes patógenos[...]. (TOMA; REA, 2008).

Tabela 1. Conteúdo de nutriente do leite humano, das fórmulas lácteas e do leite de vaca por litro (MANN; TRUSWELL, 2009).
Fórmula
Nutriente
Leite humano maduro
A base de leite de vaca
A base de soja
Leite de transiçao
Leite de vaca com 3,3% de gordura
Energia Kcal
680
670
670
670
640
Proteína
10
15
19
17
32
Gordura(g)
39
36
37
33
36
Carboidrato(g)
72
72
69
79
48
Fonte: Nutrição Humana 2009 

Segundo  Araujo, Beserra e Chaves (2006) calcularam que 80% de crianças obesas serão adultos obesos. No decorrer da vida desencadearão transtornos metabólicos que resultarão no futuro em problemas metabólicos como: diabetes, hipertensão arterial, dislipidemias e doenças cardiovasculares (infarto, embolia, aterosclerose, etc.). Também podem ocasionar como efeito colateral a apnéia do sono, problemas ortopédicos, distúrbios psicológicos e alguns tipos de cânceres, trazendo má qualidade de vida, gastos para os cofres públicos através de tratamento e internações. 
Assim, nomearam esse transtorno metabólico de “imprinting metabólico” e ocorre quando é introduzido alimentos precocemente em uma fase de desenvolvimento humano, produzindo efeito por toda vida, tornando o indivíduo mais predisposto à essas doenças  (ALBERNAZ; VICTORA, 2003).
Fatores bioativos estão envolvidos no leite materno como os hormônios insulina, T3 e T4, e leptina, que agem no hipotálamo proporcionando  saciedade e regulando o balanço energético do metabolismo. Entre estes fatores, destaca-se principalmente a leptina, que é responsável pela regulação e homeostase energética. A leptina atua no hipotálamo diminuindo o apetite e as vias anabólicas e estimula as catabólicas. Logo após sinaliza para o cérebro que a quantidade ingerida de alimentos já é o suficiente, reduzindo assim a fome (BALABAN; SILVA, 2004).

O consumo excessivo de carboidrato e proteína  podem não ser totalmente metabolizados acumulando em forma de gordura no tecido subcutâneo, produzindo células adiposas constituindo assim o tecido adiposo. A adipogênese tem seu início na fase intra- uterina e termina aos 7 anos. Depois desse período ocorre somente diminuição ou aumento dessas células, ou seja, ganha ou perde peso (BALABAN; SILVA, 2004).
Acredita-se que o indivíduo obeso, com um tecido adiposo excessivo, possua um ponto de ajuste mais elevado para o armazenamento de nutrientes e alcance da saciedade alimentar do que indivíduos com peso normal, promovendo assim um risco maior para uma hiperfagia e ganho de peso [...]. (ARAUJO; BESERRA; CHAVES, 2006).
Foi realizado no Centro Educacional Católico de Brasília (CECB) um estudo com 134 pré -escolares  entre três e cinco anos de idade, que fazem parte da classe média e alta. Foi encontrado sobrepeso  e obesidade em 23,8% (n=32) . As crianças que amamentaram  exclusivamente até o sexto mês apresentaram um total de 21,2% de casos de excesso de peso. Já as que amamentaram exclusivamente  até o segundo mês apresentaram  uma porcentagem maior de excesso de peso  26,7%. Observou-se também que quanto maior tempo de amamentação menor perímetro de cintura a criança apresentava. Com isso menor relação cintura/quadril reduzindo em 15% o risco de desenvolver obesidade. Isso demonstra que o aleitamento materno pode ser responsável pela distribuição de gordura corporal do infante (BALABAN et al.,  2004).

Outro estudo realizado em creches da prefeitura na cidade de Recife, com 409 crianças, apresentou que as crianças que amamentaram exclusivamente no peito 4 meses ou mais, tiveram menor índice de sobrepeso e obesidade (13,5%), já as que amamentaram exclusivamente tempo inferior à 4 meses, tiveram maior número de casos de excesso de peso (22,5%). Tal estudo não levou em consideração outros fatores que podem levar também o indivíduo à  obesidade como: peso ao nascer, atividade física e ingestão energética atual (MORAES; GIUGLIANO, 2011).
Um estudo realizado com 9.357 crianças de 5 a 6 anos na Alemanha, tiveram resultado positivo para crianças que receberam leite materno no mínimo 6 meses, reduzindo 30% casos de sobrepeso e 40% casos de obesidade (NOVAES et al., 2007). Esse mesmo autor avaliou 918 crianças na Alemanha, acompanhando a criança desde o nascimento até a criança completar 6 anos de idade, comprovou que o aleitamento materno até o sexto mês de vida como um ato de prevenção de sobrepeso e obesidade (NOVAES et al., 2007).

Atuação da Nutrição

Atualmente essas informações importantes não estão sendo divulgadas como deveriam, havendo uma necessidade de mudanças urgentes na atenção básica. Foi criado então a Estratégia de Saúde da Família (ESF), que constitui uma equipe de saúde levando mais qualidade de vida à comunidade. Dessa forma é possível aumentar o cuidado nutricional para os pacientes do SUS, transmitindo informações para uma boa alimentação e nutrição, promovendo assim mais saúde de forma econômica, sustentável, eficiente e prevenindo doenças relacionada à nutrição (DAL BOSCO; CONDE, 2013).
Em 2008 foi criado o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), fazendo parte da equipe o profissional nutricionista (CFN, 2008). Podendo então o profissional atuar para promoção de saúde, incentivando o aleitamento materno como primeira prática alimentar, iniciando a alimentação complementar gradativamente, após 6 meses de idade. Essas orientações devem ser dadas com muita clareza, para não deixar dúvidas. A ENPACS (Estratégia Nacional para Alimentação Complementar Saudável) capacita os profissionais para transmitirem essas informações nas unidades básicas, tal ato que é de direito humano, que deve ser uma rotina no local, promovendo saúde para comunidade, proporcionando uma segurança alimentar (DAL BOSCO; CONDE, 2013).
Principalmente agora, com o grande número de casos de obesidade, a amamentação passa a ter uma importância maior, visto que a obesidade  tem sido motivo de muita preocupação para Saúde Pública (DAL BOSCO; CONDE, 2013).
O aconselhamento no pré-natal tem tido resultados positivos, estimulando o ato de amamentar. É interessante algum parente participar também, como por exemplo o marido e a mãe da gestante. Nesse momento é importante tirar dúvidas da gestante, explicar os benefícios que o bebê terá com a amamentação, e revelar que vários mitos nutricionais que rodeiam a mãe durante a gestação e após o nascimento da criança, podem trazer indesejáveis consequências futura na vida da criança. Preparar a gestante explicando que o ato de amamentar é um momento delicado, que gera medo e desgaste, podendo até mesmo ter uma certa dificuldade no início, mas que vale a pena um esforço para saúde. Relatar também, as desvantagens do uso do leite não materno (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009).

Conclusão

O nutricionista deve atuar no período gestacional dando orientações para as gestantes sobre a importância do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida da criança, prevenindo assim uma obesidade na infância e na vida adulta, situação pela qual o país enfrenta muitos casos. Com isso, aumenta-se a expectativa de uma vida mais saudável para a criança, e menos morbidade, menos internações com doenças como diabetes, hipertensão, obesidade e doenças cardiovasculares nos adultos.

Referências 

ALBERNAZ E.; VICTORA CG. Impacto do aconselhamento face a face sobre a duração do aleitamento exclusivo: um estudo de revisão. Rev Salud Publica. 14 (1);  2003 

ARAÚJO MFM.; BESERRA EP.; CHAVES ES. O papel da amamentação ineficaz na gênese da obesidade infantil: um aspecto para a investigação da enfermagem. 19(4):450-5; Acta Paul Enferm. 2006.

BALABAN G.; SILVA GAP. Efeito Protetor do aleitamento materno contra a obesidade infantil. Jornal de Pediatria; 80 (1): 7-16, 2004.

BALABAN G. et al. O aleitamento materno previne o sobrepeso na infância?. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant. Recife, ; 4 (3): 263-268, 2004.

BATTOCHIO APR.; SANTOS AG.; COELHO CAR. Leite Materno: Considerações sobre nutrientes específicos e seus benefícios. Revista Brasileira de Nutrição Clínica. 18 (3): 136-141, 2003 

CORDEIRO ACC. et al. Relação da introdução precoce do leite de vaca com o desenvolvimento da obesidade em lactentes. Pediatria Moderna.,v49 N1. 15 a 18p, Jan 2013.

DAL BOSCO SM.; CONDE SR. Nutrição e Saúde. 1ed. Lageado: editora UNIVATES, 2013. 231p.

ICHISATO SMT.; SHIMO AKK. Aleitamento Materno e as Crenças Alimentares. Rev Latino-am Enfermagem. ; 9 (5): 70-6, 2001.

MANN J.; TRUSWELL AS. Nutrição Humana. 3.ed. Rio de Janeiro: editora Guanabara Koogan S.A, 2009. V.2. 512p.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da criança: Nutrição Infantil- Aleitamento Materno e Alimentação Complementar. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) Caderno de Atenção Básica n- 23. Brasília, 112p., 2009. 

MORAES JFVN.; GIUGLIANO R. Aleitamento materno exclusivo e adiposidade. Revista Paul Pediatria. ; 29 (2): 152-6, 2011.

NOVAES JF. et al. Efeitos a curto e longo prazo do aleitamento materno na saúde infantil. Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais. ; 130p, 2007.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Departamento de Nutrolologia. Manual de orientação: alimentação do lactente, alimentação do pré-escolar, alimentação do escolar, alimentação do adolescente, alimentação na escola. São Paulo, 64 p, 2006.

SUSIN LRO. et al. Uma estratégia simples que aumenta os conhecimentos das mães 
em aleitamento materno e melhora as taxas de amamentação. Jornal de Pediatria. ; 74 (5): 368-375, 1998

TOMA TS.; REA MF. Benefícios da amamentação para a saúde da mulher e da criança: um ensaio sobre as evidências. Caderno Saúde Pública. Sup 2: S235-S246, 2008.

VITOLO MR. Nutrição da Gestação ao Envelhecimento. Rio de Janeiro: Ed. Rubio, 119-122p, 2008.

Recebido – 15/7/2014    aprovado – 6/8/2014




Autores


Mestre em Clínica Odontológica.



Especialista em Nutrição Clínica.



Nutricionista.



Especialista em Políticas e Pesquisa em Saúde Coletiva- Especialista em Nutrição e Saúde- Mestranda em Saúde Coletiva.





Os autores estão em ordem alfabética.

Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta,
 ediçãoAgo/2014


Referência: PINTO OMRM, MENDONÇA EG, MELO MAV, CARMO WFSA. Papel do Nutricionista no Incentivo ao Aleitamento como Forma de Prevenção de Casos de Obesidade. Revista Nutrição em Pauta. Ano 22-número 127- agosto 2014-edição impressa; 36-41.

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